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Detetives cósmicos

03/04/2013 568 views 0 likes
ESA / Space in Member States / Portugal

Os cosmologistas revelaram recentemente a melhor imagem da radiação cósmica de fundo – o ‘arrebol’ do Big Bang – feita pelo telescópio espacial da ESA, Planck. 

Esta radiação é a luz mais antiga do nosso Universo, libertada quando o Universo tinha apenas 380 000 anos. Mostra pequenas flutuações na temperatura, que correspondem a regiões de densidade ligeiramente diferente, no início dos tempos, o que representa as sementes de todas as futuras estruturas: as estrelas e as galáxias de hoje em dia.

Esta animação ilustra o minucioso trabalho de detetive feito pelos cosmologistas para conseguirem extrair a radiação cósmica de fundo a partir dos dados recolhidos durante 15,5 meses pelo Planck.

A primeira imagem na sequência mostra as fontes de emissão detetada em todo o céu, em comprimentos de onda de microondas e submilímetro detetados pelo Planck, numa gama de 11,1 mm a 0,3 mm, correspondendo às frequências entre 27 GHz e 1 THz.

As diferentes fontes incluem emissões de fontes galacticas e extragalacticas, e emissões difusas em rádio e térmicas, de material interestelar da Via Láctea.

Os cosmologistas têm de remover todas as possíveis contaminações devido às diversas fontes antes de poderem explorar a radiação cósmica de fundo, revelada no último slide da apresentação.

Usando o novo mapa, os cosmologistas podem encontrar pistas para a formação e evolução do Universo desde o Big Bang, há 13,8 mil milhões de anos, e traçam a história da formação de estrelas e galáxias até ao presente dia.

Esta semana, os cosmologistas encontram-se num Simpósio do Planck organizado pela ESA no centro de investigação da ESA, ESTEC, na Holanda, para discutir os resultados e as implicações dos novos dados cosmológicos. 

 

Na quarta-feira, 3 Abril, será transmitida uma sessão pública ao vivo via web. A sessão começa às 16:15 GMT (18:15 CEST) e termina às 17:30 GMT (19:30 CEST). 

Serão feitas duas pequenas apresentações que irão destacar as contribuições do Planck para a cosmologia, e a importância do map revelado a 21 de Março.

Quem assistir à transmissão em direto é convidado a participar na sessão de P&R, fazendo perguntas via Twitter para o @esascience usando #AskPlanck ou enviando um email para o scicom[@]esa.int. 

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