| Informação de Base
Geologia da região A Sicília é uma região onde as erupções, principalmente dos vulcões Etna, Vulcano e Stromboli, ameaçaram frequentemente as áreas habitadas. Os acontecimentos mais recentes estão ligados às crateras do cume do Etna.
A parte inferior (até uma altitude de cerca de 2.900 m) deste vulcão continental, com uma base de cerca de 60x40 km, é um escudo, enquanto que a parte superior é um vulcão estratificado. Como a câmara de magma do Etna está situada nas profundezas da litosfera, a composição química das rochas nesta região é muito semelhante à do manto terrestre.
A principal diferença são os depósitos de sódio e potássio que ocorrem quando as lavas basálticas passam para a parte superior da crosta terrestre. Por essa razão, as rochas vulcânicas mais difundidas neste local são compostas por andesito
Para mais informações, consulta o seguinte website:
Instituto Nazionale di geofisica e vulcanologia (em italiano)
Dados do Landsat
|  | Etna - Combinação das bandas 3, 2, 1 do Landsat | | Combinação das bandas 3, 2, 1
Se observarmos a combinação das bandas 3, 2, 1 das imagens do Landsat 5 TM obtida a 3 de Junho de 1995, vê-se claramente a proximidade das cidades do vulcão (grupos claros nos cantos da imagem).
Em particular, a cidade de Zafferana Etnea (a sudeste do pico Etna), localizada na extremidade do Valle del Bove, o principal canal de lava durante as erupções vulcânicas, sofreu danos graves nas diversas erupções dos últimos anos.  | | | Etna - Combinação das bandas 4, 5, 3 do Landsat | Combinação das bandas 4, 5, 3
A utilização de duas combinações de bandas diferentes permite distinguir os diferentes tipos de lava nos afloramentos das ladeiras do vulcão (combinação das bandas 4, 5, 3) e a posição das crateras do cume, que apresentavam muito fumo durante a aquisição da imagem (combinação das bandas 3, 2, 1).
|  | Modelo digital da elevação do cume do Monte Etna | | Dados do ERS A geração de modelos de elevação digitais (DEM) a partir de imagens de radar de abertura sintética através de um processo denominado interferometria é uma das técnicas cartográficas mais actuais. Muito do interesse nesta nova tecnologia foi alimentado graças à disponibilidade de pares de imagens económicos do vasto arquivo dos satélites ERS europeus.
O cume do vulcão do Monte Etna aparece próximo do centro desta imagem de radar. Fluxos de lava com diferentes idades e irregularidades de superfície aparecem em tons de violeta, verde, amarelo e rosa em torno das quatro pequenas crateras no cume.  | | | Imagem tirada pelo Spaceborne Imaging Radar-C/X-Band Synthetic Aperture Radar | O Etna é um dos vulcões mais estudados do mundo e os cientistas utilizam esta imagem de radar para identificar e distinguir vários elementos vulcânicos. O Etna entrou em erupção centenas de vezes ao longo da história, sendo que a mais recente e significativa ocorreu entre 1991 e 1993. Os cientistas estão a estudar o Etna como parte do projecto internacional 'Decade Volcanoes', dado o seu elevado nível de actividade e a potencial ameaça para as populações locais.
Esta imagem foi obtida a 11 de Outubro de 1994 pelo Spaceborne Imaging Radar-C/X-Band Synthetic Aperture Radar (SIR-C/X-SAR) a bordo do vaivém espacial Endeavour. A SIR-C/X-SAR é uma missão conjunta em que participam as agências espaciais da Alemanha, Itália e Estados Unidos, e faz parte da Missão do Planeta Terra da NASA. A imagem está centrada a 37,8 graus de latitude norte e 15,1 graus de longitude este e cobre uma área de 51,2 por 22,6 quilómetros. | |